quarta-feira, 5 de novembro de 2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
REFLEXÃO SOBRE PRECONCEITO
O QUE É PRECONCEITO ?
A palavra preconceito
formou-se do seguinte modo:
PRÉ (antes) + CONCEITO
(ideia)
Por isso, ela significa
ter uma ideia sobre alguém ou algo antes de haver comprovação desta ideia.
Em homenagem ao Dia 22 de agosto: Dia da Pessoa Especial,
a Escola Especial Maurício
de Medeiros envia o texto ao lado para refletirmos um pouco
sobre essa questão, pois
acreditamos que o mundo será bem melhor quando não houver mais preconceitos.
A catadora de vidro na praia
Uma família de cinco pessoas estava passando o dia na
praia. As crianças estavam tomando
banho de mar e fazendo castelos na areia, quando, ao longe, apareceu uma
velhinha. Seu cabelo grisalho esvoaçava ao vento e suas roupas eram sujas e
esfarrapadas. Resmungava qualquer coisa, enquanto apanhava coisas da praia e
as colocava em um saco.
Os pais chamaram as crianças e lhes disseram para ficar
longe da velha. Quando esta passou, curvando-se de vez em quando para apanhar
coisas, sorriu para a família, mas seu cumprimento não foi correspondido.
Muitas semanas mais tarde, souberam que a velhinha
dedicara a vida à cruzada de apanhar caquinhos de vidro da praia para que as
crianças não cortassem os pés.
(Anthony de Mello)
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ORAÇÃO PARA OS PAIS
Oração para os pais de uma pessoa com deficiência
“Pai, coloco
minha vida e de meu filho em tuas mãos.
Peço-te, Senhor:
socorro
para os momentos que estiver em perigo;
proteção para suas horas
indefesas.
Peço-te ajuda, Senhor, para dar
ao meu filho todos os meios de ser feliz para que ele tenha todas as alegrias da
infância e da juventude.
Ajuda-me, Pai, a ter:
persistência
para ensinar-lhe tudo que for possível;
satisfação
com os seus progressos, ainda que pequenos;
compreensão
para com os ignorantes;
saúde
para poder cuidar dele;
alegrias
para com ele repartir;
ânimo
para viver;
resignação
para com tua vontade, Pai.
Peço-te para perdoar e dar
compreensão aos pais, irmãos e todas as pessoas que não aceitam as pessoas com
deficiência.
Ampara aqueles que são órfãos,
os abandonados, os esquecidos.
Ilumina, Senhor, os cientistas,
médicos, fisioterapeutas, professores e todos os que são dedicados a eles.
Dá-lhes coragem para não desanimarem em seu trabalho.
Agradeço-te, também, pela
confiança que tiveste em mim, entregando-me um anjo como filho, e por tantas alegrias que ele me dá.
Prometo que tudo farei para que
ele saiba da tua existência, Pai.
E saiba amar-te e esteja sempre
contigo. Amém!
1º encontro do
Movimento Fé e Luz em Cuiabá /1981 – Colaboração da APAE de mato Grosso
(adaptação)
Escola Especial Municipal 05.15.042 Maurício de
Medeiros
Semana Especial 2014
MENSAGEM SEMANA ESPECIAL
Escola Especial Municipal 05.15.042 Maurício de Medeiros
SEMANA ESPECIAL 2014
Mensagem
para reflexão:
Alguns
anos atrás, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com
deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos cem
metros rasos.
Ao sinal todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto e caiu rolando, e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viram o que aconteceu com o colega e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, portadora de síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e lhe disse: "pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro se levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam lá, naquele dia, continuam repetindo essa historia até hoje. Por quê?
Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa é muito mais do que ganhar sozinho. O que realmente importa nesta vida é cooperar com todos para que juntos possamos vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.
Ao sinal todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto e caiu rolando, e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viram o que aconteceu com o colega e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, portadora de síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e lhe disse: "pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro se levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam lá, naquele dia, continuam repetindo essa historia até hoje. Por quê?
Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa é muito mais do que ganhar sozinho. O que realmente importa nesta vida é cooperar com todos para que juntos possamos vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.
Pensemos
nisso!
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
O CEGO E O ELEFANTE
Há uma parábola (dita indiana) muito difundida em publicações variadas e diversos sites na Internet. Ela descreve um recorrente fenômeno de interpretação. Apresentada em diversas versões, basicamente se reporta a seis cegos que, nunca tendo conhecido um elefante, aproximaram-se dele para conhecê-lo. Cada qual o interpretou e descreveu a seu modo.
Ao tatear o denso e grande corpo do bicho, um dos cegos afirmou tratar-se de um animal parecido com uma muralha. Outro, considerando as presas de marfim, disse que era uma poderosa máquina de guerra com enormes lanças. Ao segurar a tromba, o terceiro afirmou ser um animal semelhante a uma cobra. É uma árvore! exclamou outro cego ao tocar uma das pernas roliças do animal. Atingido pelo fino rabo, o quinto cego considerou que ele era um portador de cordas. O último afirmou tratar-se de um equipamento de refrigeração com enormes leques ao perceber as grandes orelhas do elefante.
Moral da história: Todos estavam parcialmente corretos e, ao mesmo tempo, completamente errados. Aparentemente esta mensagem é simples, mas sugere reflexões epistemológicas de maior relevo.
As analogias empregadas por cada um dos cegos mostram-se coerentes do ponto de vista do senso comum. Para muitos não é difícil aceitar a afirmação que o corpo do elefante se assemelha a uma muralha, as presas a lanças, a tromba a uma cobra e assim por diante. Neste sentido, consideradas isoladamente, cada afirmação pode ser aceita como “correta”.
Mas atenção: para descrever as partes do elefante, cada cego recorre a uma analogia específica. As partes não são descritas a partir de qualidades próprias, mas a partir de qualidades “emprestadas”. Ao afirmar que as presas do elefante se assemelham a lanças, a tendência imediatamente é transportar os demais atributos da lança para as presas. Na sequência, a partir de um processo de generalização, as qualidades das presas (lanças) levam a outra transposição: reconhecer o elefante como uma “máquina de guerra”. Analiticamente este é o raciocínio do primeiro cego. As analogias, assim como as metáforas, são mecanismos muito importantes para o desenvolvimento do raciocínio e da linguagem. Contudo, precisamos estar atentos ao seu emprego para não incorrermos em erros grosseiros nas nossas conclusões.
Em outra perspectiva, a afirmação que todos os cegos estão completamente errados emerge da constatação de que a descrição das partes não corresponde necessariamente ao todo. Constatações parciais ou superficiais, quando generalizadas, normalmente levam a equívocos. É claro que seria muita pretensão afirmar que é possível descrever objetos ou fenômenos em sua integralidade. Toda interpretação é formulada a partir de pressupostos (premissas) e toda a conclusão é inexoravelmente parcial em decorrência destes pressupostos. Não se pode dizer qualquer coisa sobre algo, assim como também não é possível dizer tudo sobre qualquer coisa.
Prof. Alejandro Knaesel Arrabal
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